quinta-feira, 11 de março de 2010

Simples assim


[...] Hoje, que eu não sou lá mulher de amanhã.
Agora, que talvez eu não tenha o depois.
Assim, que as outras formas são indefinidas demais.
Tarde, que não há momento mais misterioso que o de transição.
Deus, que os sentidos humanos nos traem.
Pessoas, que a individualidade é algo extremamente criativo.
Observar, que a língua pode ser traicoeira.
Alegria, que não há melhor estado de espírito.
Lágrimas, que palavras não expressam o suficiente.
Olho no olho, que internet não revela intenções.
Cores, porque elas contagiam a alma.
Esperar, que o tempo é um bom presenteador.
Amor, que todo bom sentimento nasce dele.
Vida, que nela eu posso ser eu e mais ninguém. [...]

"Mas, amanhã, talvez nada disso seja real, afinal, mudar é o que nos leva adiante."