Madrugadas falam segredos, revelam amores, fazem silêncio. Sou, a quase duas da manhã, um monte de palavrinhas que quis escrever no papel e ler e reler e ver se o sono toma conta de mim. Sabe, nem tudo precisa fazer sentido o tempo inteiro. A graça de viver é não conhecer tudo, é não esperar pelo próximo segundo, é se surpreender.
Não que eu seja perita nessa coisa toda de viver, mas é que falar dela faz-me mais apaixonada por aquilo que ainda não conheço, pelos sons que não ouvi, pelas coisas que não toquei, pelas surpresas que não descobri.
Acho que viver é um pouco disso. Deixa a vida dizer se sim...