quinta-feira, 26 de novembro de 2009

nada

Depois que as luzes do cinema foram acesas e que eu levantei daquela poltrona reclinável, desci as escadas e fui em direção à saída. Enquanto andava por aquele chão escuro, prestava atenção na melodia que acompanhava os créditos finais; nem lembro se algumas palavras eram cantadas nela, só lembro a forma como meu coração bateu acelerado.

Subitamente, eu começei a escrever em mente o texto que agora estou trascrevendo. Não sei por qual motivo aquela música gerou em mim um texto que não tem um "assunto".

O filme era 2012. É um filme muito bom, com uma história interessante, mas que levantou uma porção de críticas. Na verdade, acho que ele não deveria gerar nenhuma dúvida nas pessoas, achei exagero acreditarem que aquele filme conta alguma verdade. Neutrinos? Acho que não.

Na verdade, acredito em outra versão para o fim do mundo e realmente não acredito que seja importante se procupar com isso, simplismente porque temos um dia maravilhoso para viver hoje. Vivemos tão preocupados com o que vai acontecer, com o que não vai acontecer e esquecemos de um momento que realmente nos pertence e no qual podemos interferir: agora.

Mas o que importa, é que aquela música mecheu comigo e eu voltei para casa com uma sensação gostosa. Uma certeza enorme de algo que eu não faço ideia.

Músicas sempre mechem comigo e por isso gosto tanto delas, acho interessante como elas penetram em lugares que palavras por si só não penetram...

Se eu descobrir o motivo pelo qual ainda estou escrevendo prometo que conto.

Agora vou parar, tenho que fazer almoço.